#3 - Dificuldade em estabelecer conexões. A falta de uma marca pessoal forte pode levar a uma série de dores e desafios.

Paulo Moreti

Quando se possui uma marca pessoal fraca, com certeza será muito difícil para as pessoas se conectarem e se relacionarem com você, principalmente se eles não têm uma compreensão clara de quem é você, o que você faz, quais seus diferenciais e principalmente para que público.

Nesse mundo dinâmico que vivemos, uma das habilidades mais importantes nos dias de hoje, para que se tenha sucesso, é saber conectar-se as pessoas, porém grande parte de nós (marcas pessoais) tem dificuldade.

Nesse artigo quero falar um pouco sobre como por meio de uma marca forte podemos superar essa dificuldade a ao mesmo tempo estabelecer conexões duradouras (netweaving).

Primeiro para aqueles que ainda não estão familiarizados vou explicar sobre marca pessoal.

O que é uma marca pessoal?

A marca pessoal nada mais é do que a imagem que você propaga/comunica para todos. Ela mostrará para as pessoas sua personalidade, valores, crenças, habilidades, diferenciais e somente assim elas terão a ideia de quem é você, o que faz e porque você deve ser o profissional a ser escolhido em sua área de atuação. 

Trocando em poucas palavras, uma marca pessoal forte, bem posicionada e autêntica, faz com que você seja único, valorizado e desejado pelas pessoas, ou seja, que possua uma excelente reputação, mas para isso você precisa investir em um processo estratégico para sua marca pessoal (personal branding)

Como construir uma marca pessoal forte?

Na verdade, a concepção de construir para mim, é resgatar tudo que você possui aí dentro de você e trazer para fora, para o papel, para que possa ser usada em uma estratégia somente sua. O processo começa com o entendimento de quem você para poder chegar no que você deseja alcançar. E para isso alguns pontos devem ser levados em conta:

1. Saber identificar seus valores: seus valores são os alicerces da sua marca pessoal, eles determinam como você age e como você é. Identificar e ter clareza dos seus valores irão auxiliar sua marca pessoal numa tomada de decisão consistentes e serão a base de uma comunicação autêntica.


2. Determine sua mensagem: já tratei do tema mensagem central e sua importância, em um artigo anterior, mas relembrando, você precisa ter claro qual é a mensagem que você deseja transmitir aos clientes, parceiros, prospects e empresas com as quais deseja se relacionar. Você deve saber expressar o que o(a) torna único(a) frente a concorrência, fazendo com que os públicos citados a pouco se lembrem de você como a primeira e única opção. Sua mensagem deve ser clara, consistente e alinhada à sua marca pessoal.


3. Crie uma presença online forte: nesse mundo cada vez conectado e digital, é importante ter uma presença online forte e coerente. Você deve possuir um perfil nas redes sociais que seja relevante a você e onde também seu público-alvo se conecte, lembrando que a comunicação e imagem devem estar alinhados à sua marca pessoal.


4. Seja autêntico: Não dá para vender/promover o que não se é! Não se pode fazer um marketing pessoal que não está alinhado com a marca pessoal. Expresse fielmente quem você é e no que você acredita.


5. Seja consistente: o ser consistente é a junção de tudo que já tratei até aqui. É extremamente importante para que sua marca pessoal seja eficaz, trabalhar o posicionamento, baseado em uma comunicação tanto verbal quanto não verbal, sua imagem e suas ações de forma a refletir a sua verdade.


Mas vamos ao cerne do tema de hoje, a conexão, e você deve estar se perguntando:


Como a marca pessoal pode ajudar você a estabelecer conexões?

A marca pessoal com um posicionamento claro, ajudará a criar conexões mais consistentes de algumas formas tais como:

  • Atração: quando as pessoas que possuem valores e interesses semelhantes aos seus, percebem que você é uma marca forte, valiosa, consistente e que agregará muito a elas, automaticamente surge uma conexão autêntica e significativa
  • Confiança: possuir uma marca pessoal forte é um sinal de confiança. Da mesma forma que na atração, a confiança faz com que as pessoas sejam mais propensas a estabelecer conexões autenticas e duradouras, afinal ninguém faz negócio com quem não conhece e ninguém compra nada de quem não conhece.
  • Identificação: é outra forma de conexão emocional forte e duradouro, quando você comunica sua marca pessoal de forma clara e eficiente, as pessoas irão se identificar com você, com o que faz e principalmente o que você representa.  
  • Reconhecimento: você já parou para se perguntar por que você se lembra/reconhece uma empresa ou se lembra dela por causa de um produto, mesmo que não o utilize? A resposta é simples, ela tem uma marca forte que a faz ser reconhecida, ou seja, ela faz com que os consumidores estejam sempre familiarizados com ela e tenham consciência de quem ela é o que faz/produz. Você precisa comunicar suas habilidades e competência bem com suas realizações e valores, pois elas irão ajudar a obter o tão desejado reconhecimento. 
  • Comunicação adequada: pode ser difícil estabelecer conexões se você não se comunicar efetivamente. Lembre-se sempre de ter uma comunicação clara e compreensível que apresente os seus pontos fortes e diferenciais. E quando falo que comunicação você deve se lembrar que estou falando da comunicação verbal, não verbal, escrita e visual.
  • Empatia: primeiro ponto que preciso deixar claro é que empatia traz conexão e não deve ser confundida com simpatia. Marcas que investem na empatia com seus clientes e prospects saem na frente porque mostram que se preocupam de forma genuína. Empatia é uma força de uma marca, tão poderosa que pode ser decisiva em uma negociação. Isso pode ser a diferença entre sucesso e fracasso da experiência dos clientes com sua marca pessoal.
  • Tempo: a grande maioria das conexões duradouras e autênticas não acontecem do dia para a noite, é necessário dedicar tempo para “cultivá-las. Defina um tempo durante a semana para dedicar-se exclusivamente a manter suas conexões e a buscar novas.


Apresentei aqui alguns pontos que iram ajudar muito você no desenvolvimento da sua marca pessoal. Mostram que para gerar conexões benéficas para ela e que serão de suma importância para seu sucesso profissional, você precisa ser estratégico(a) em seu posicionamento, trazendo em sua comunicação tudo que comentei acima, criando nos clientes, prospect e empresas o sentimento de confiança, identificação e reconhecimento de que você é o(a) melhor opção.

Não se esquece que gerar e manter conexões é um processo contínuo, não dá para se desenvolver uma marca forte e esperar que as pessoas venham se conectar com você, é preciso dar para receber... O que quero dizer é você precisa estar ativo e ser intencional, para obter oportunidades e ser visto no mercado. Conte sobre você, escreva conteúdos relevantes, participe de palestras, meetings, workshops ligados a sua área de atuação ou que possam agregar ao que você faz e conecta-se a outros profissionais. 


Paulo Moreti, especialista em personal branding, publicitário, coach e autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Mais Posts