A Importância do Personal Branding para o profissional da saúde: Destravando Benefícios

Paulo Moreti

O personal branding tornou-se uma parte importante do sucesso profissional no ambiente competitivo. Ela é o ato de desenvolver uma personalidade distinta e autêntica do profissional, um modelo de gestão orientado para marca pessoal.

A necessidade de se trabalhar a marca pessoal entre os profissionais de saúde, tem crescido relevantemente. Quando trabalhamos de maneira estratégica esta marca pessoal, ela trará inúmeros benefícios para os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, dentistas, terapeutas e outros profissionais que fazem parte do mundo da saúde.

Vou trazer aqui os benefícios do personal branding para os profissionais de saúde, incluindo como ela pode melhorar seus trabalhos, interações com os pacientes/clientes e bem-estar geral.

A saúde, assim como tantas outras áreas, passou por transformações substanciais nos últimos anos. Os pacientes não são mais uns simples usuários passivos de cuidados, pelo contrário, são consumidores informados e capacitados que procuram ativamente provedores de saúde confiáveis e estão com o poder de decisão em suas mãos. A marca pessoal permite que os profissionais de saúde construam sua proposta única de valor e sua reputação, se destaquem dos concorrentes, conquistem a confiança e a lealdade dos que se relacionam com eles no presencial e no digital.

Uma marca pessoal alinha, bem definida/construída, aumentará a exposição desta e também a sua credibilidade, levando assim a mais chances de se obter um aumento de clientes, automaticamente de renda, visibilidade que levará a novas oportunidades, seja de um emprego, recolocação, parcerias ou oportunidades para o próprio negócio/consultório/clínica.

A construção e gestão da marca pessoal do profissional da saúde faz com que se diferencie dos concorrentes e se torne mais atraente para os públicos de interesse. Por exemplo, um médico com uma marca pessoal forte e bem gerida como especialista em uma área, pode obter mais referências, atrair mais pacientes e ser chamado para falar em conferências ou se envolver em projetos de pesquisa, o que levará a um maior avanço e visibilidade na carreira.

Com certeza já tenha feito o que vou falar ou não compreenda, por que muitos clientes estão dispostos a pagar mais para passar com um profissional de uma especialidade, sendo que existem outros com as mesmas habilidades, conhecimento e com preços mais acessíveis. Isso acontece porque estamos tratando aqui de alguns pontos da marca pessoal: confiabilidade, credibilidade, reputação... é por isso que vemos profissionais cobrando 2, 3 vezes mais do que a maioria de seus concorrentes e tendo suas agendas cheias, levando ao aumento da receita para aqueles que efetivamente construíram sua marca pessoal.

Outra vantagem, que considero muito importante da marca pessoal para os profissionais de saúde, é a capacidade de com ela desenvolver com os pacientes relacionamentos significativos e de longo prazo. Por meio da sua marca pessoal os profissionais de saúde comunicam seus valores, posicionamento, ideias e abordagem distinta para o atendimento ao paciente, fazendo com que ele se sinta único. A consequência disso é que os pacientes se tornam promotores, ou como gosto de dizer, embaixadores da marca pessoal deste profissional, recomendando e propagando, o famoso boca a boca, os benefícios, a excelência no atendimento e na conduta, a experiência vivida, confiança, satisfação, tanto para seus familiares quanto para amigos e colegas.

Além disso, a marca pessoal ajudará na comunicação e no relacionamento do paciente. Uma marca pessoal bem alinhada permite que o profissional da saúde, expresse efetivamente sua experiência, conhecimento e expertise aos pacientes de maneira acessível e clara. Com isso esses pacientes se tornam mais propensos a participar de seus próprios cuidados com a saúde porque vivenciam que o profissional realmente compreendeu suas necessidades e principalmente retornou essa comunicação de uma forma clara proporcionado o entendimento do paciente.

Mais um aspecto importante é que essa marca que possui uma estratégia de personal branding, obtém maior facilidade de se conectar com os pacientes no mundo virtual (redes sociais), pois é lá onde frequentemente procuram provedores de saúde antes de definirem com quem seguiram seus tratamentos, isso permite que se tenha um contato frequente, educando e envolvendo o paciente ou possível paciente para que este no momento de decisão por um tratamento ou uma consulta tenha a sua imagem como a primeira e única opção a se considerar. Com isso o profissional da saúde constitui sua “comunidade de seguidores leais” que confiam nele e em seu conhecimento.

Para isso, uma marca pessoal estratégia, necessita estar bem organizada nesse mundo digita com uma presença online conectando diversos pontos: site, manutenção de perfil ativo nas mídias sociais como LinkedIn, Instagram, Facebook, Youtube...

Aqui vale uma atenção!!!

Isso não significa que o profissional da saúde tenha obrigatoriamente que estar em todas as redes somente porque outros estão ou porque é moda, há a necessidade de mapear em quais redes o público de interesse está e como é seu engajamento, pois tudo isso impactará sua reputação!

Uma marca pessoal consiste também impacta o profissional no aspecto pessoal, quero dizer que ele ao trabalhar a construção dessa marca, tem a necessidade de fazer uma imersão num processo de autoconhecimento e reflexões sobre seus valores, crenças, propósitos e diferenciais, que o levarão a um estágio de autorreflexão e autoconsciência, tudo o que uma marca pessoal precisa para iniciar o seu processo de construção.

Todo esse alinhamento traz também o benefício pessoal pois o profissional consegue realmente enxergar caminhos tangíveis para trabalhar essa gestão, levando aos objetivos desejados, deixando-o motivado, realizado, autoconfiante e com melhora da autoestima, pois perceberá que tudo que está sendo feito em função da marca pessoa, está validando todas suas habilidades e proporcionando o sentimento de estar caminhando na direção correta.

Uma marca forte e bem posicionada também atrairá não só novos clientes, mas parceiros, colaboradores, fornecedores, empresas, laboratórios, indústrias entre outros. Fazer networking é fundamental, na verdade prefiro e recomendo que se faça o netweaving, que a meu ver é muita mais interessante pois se trata de um relacionamento mais a longo prazo. Se quiser saber um pouco mais sobre isso tenho um artigo publicado em meu blog que trata da diferença entre netweaving e networking.

Quero deixar claro a você profissional da saúde que a marca pessoal não é sobre autopromoção ou egocentrismo, estou falando do desenvolvimento uma identidade profissional genuína e relevante que corresponda aos valores e paixões que se conecte com seu público-alvo. A marca pessoal depende totalmente de um trabalho de autoconhecimento, de autenticidade, pois aí sim conseguirá cria confiança, credibilidade e relacionamentos de longo prazo. Os profissionais de saúde devem ter como objetivo desenvolver uma marca pessoal que expresse seu verdadeiro eu, sendo fiel aos seus princípios e ética profissional.

Parece simples, mas é necessário muito trabalho e vontade por parte do profissional da saúde em querer alcançar essa excelência e uma assessoria de profissional de estratégia em Personal Branding que saiba realmente conduzir o profissional por essa jornada de autoconhecimento, não o moldando ou induzindo com que faça isso ou aquilo, mas atuando como um coach que o faz refletir e chegar nos resultados que reflitam quem realmente é e o que deseja.

Por fim quero terminar dizendo que não adianta dourar a pílula se você é placebo!!

É o momento de você assumir as rédeas da gestão da sua marca pessoal porque se não o fizer, pode ter certeza de que outros o farão e muito provavelmente você não gostará dos resultados.




Paulo Moreti, especialista em personal branding, publicitário, coach e autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
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