Navegando na feroz concorrência na área da saúde: gerenciamento de marca pessoal para profissionais de saúde

Paulo Moreti

No competitivo cenário da saúde atual, os profissionais de saúde enfrentam o desafio de se distinguir de seus pares. Com um número crescente de profissionais entrando em campo e os avanços tecnológicos moldando as expectativas dos pacientes, tornou-se crucial para os profissionais de saúde gerenciar com eficácia sua marca pessoal. Para que você profissional tenha noção real do que estou falando, vou pegar como exemplo a medicina. O estudo Demografia Médica no Brasil, conduzido pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), apresenta dentre vários dados, que em 2020 foi alcançado meio milhão de médicos registrados nos 27 CRMs do país, subindo para mais de 562.000 profissionais em 2023 e projeta que em 2035 haverá no Brasil mais de um milhão de médicos, estamos falando mais ou menos em 36.600 novos médicos todos os anos entrando no mercado de trabalho e concorrendo direta ou indiretamente com você.

Veja o relatório na íntegra, acessando aqui .

Mas isso não se restringe apenas a medicina, podemos ver esse crescimento na odontologia, enfermagem, nutrição e por aí vai. A questão é exatamente o alerta do título deste artigo, a feroz concorrência na área da saúde e minha pergunta é: Sua marca pessoal está realmente preparada para essa “luta”?

Quero neste artigo explorar a relação entre competição acirrada e gerenciamento de marca pessoal e fornecer insights e estratégias para você profissional de saúde prosperar neste ambiente.


Compreendendo o impacto da concorrência acirrada:

1.     Número crescente de profissionais de saúde

O setor de saúde tem testemunhado um aumento significativo no número de profissionais como já apresentei exemplo acima, levando a um mercado de trabalho saturado. Essa superoferta de profissionais intensifica a competição e torna essencial a diferenciação do profissional de saúde, não mais somente por suas habilidades técnicas, mas por meio da sua gestão de marca pessoal, experiência que gera aos seus clientes/pacientes e reputação que consegue construir ao longo do tempo.

2. Avanços Tecnológicos e Expectativas dos Pacientes

Os rápidos avanços na tecnologia transformaram o panorama da saúde, veja por exemplo como a inteligência artificial vem ganhando espaço em nosso dia a dia. A tecnologia permite que os pacientes acessem uma vasta quantidade de informações e escolham entre uma gama mais ampla de profissionais de saúde, essa mudança aumentou as expectativas dos pacientes e alimentou ainda mais a concorrência entre os profissionais de saúde.


O seu poder de diferenciação está na soma de suas habilidades técnicas com a sua marca pessoal na área da saúde.

Isso não significa que você não precise se atualizar em seus conhecimentos técnicos pelo contrário, conhecimento é bom e nunca é demais, aprender novas técnicas e procedimentos, conhecer novos medicamentos, ler sobre novos estudos é e sempre será importante, mas agora é necessário agregar algo que a maioria ainda não estão acostumados, a gestão da sua marca pessoal on e off-line e para isso é preciso:


1. Definir a marca pessoal

A marca pessoal é o processo de gerenciamento e promoção da identidade profissional única de uma pessoa. Envolve alavancar pontos fortes, conhecimentos e valores individuais, crenças, posicionamento e propósitos para criar uma impressão distinta e memorável entre pacientes, colegas e a comunidade de saúde em geral.

2. Construir confiança e credibilidade

Uma marca pessoal forte ajuda você profissional de saúde a estabelecer confiança e credibilidade com os pacientes. Isso permitirá que mostre seus conhecimentos, comunique seus valores e demonstre uma abordagem centrada no paciente, gerando experiências positivas e muitas vezes memoráveis dependendo da sua área e nicho de atuação, diferenciando-o de seus concorrentes.

3. Diferenciação e vantagem competitiva

A marca pessoal permite que você se diferencie em um mercado lotado, com novos entrantes a cada minuto querendo um pedaço do seu mercado. Ao destacar suas habilidades únicas, conhecimento especializado e resultados de pacientes de Conselho ética dentro dos padrões permitidos por cada conselho, você pode estabelecer uma vantagem competitiva que atrai pacientes e oportunidades.


Mas você deve estar se perguntando: “E como deixar minha concorrência para trás? Como ser o primeiro a ser lembrado e indicado? Por onde começo?”


O ideal é que você passe por um processo estruturado de gestão de marca pessoal (Personal Branding) com um profissional reconhecido e que realmente trabalha a estratégia, pois ele irá gerar um documento que será a base para todo o seu processo de comunicação da marca pessoal para o mercado de uma forma assertiva e direcionada ao seu público – alvo, afinal ninguém compra algo de quem não conhece e confia, por outro lado ninguém promove bem um produto que não conhece.


Para você começar uma gestão eficaz da marca pessoal, aqui vão algumas estratégias:

1. Autoavaliação e desenvolvimento de marca pessoal

 Você profissional da saúde deve começar realizando uma autoavaliação (processo de autoconhecimento) para identificar seus pontos fortes, valores, crenças, diferenciais competitivos, propósito e objetivos profissionais. Esse processo introspectivo ajuda a criar um documento, que chamo de plataforma de marca pessoal, que guiará toda a estratégia de comunicação e marketing pessoal da sua marca pessoal para que seja atraente e que se alinhe com seu eu autêntico.

2. Definição de público-alvo e proposta de valor

Um grande problema de muitos profissionais é não ter clareza de quem é o seu público-alvo, identificá-lo e entender suas necessidades e preferências é crucial para o gerenciamento eficaz da sua marca pessoal. Você precisa desenvolver uma proposta de valor clara que atenda a essas necessidades e comunique seus diferenciais competitivos, que é tudo aquilo que o(a) torna ímpar frente aos demais profissionais.

3. Presença Online e Gerenciamento de Reputação

Na era digital de hoje, uma forte presença online é imprescindível. É preciso que você profissional da saúde invista na construção de um site profissional, criando perfis de mídia social envolventes e sempre atualizados, compartilhando conteúdo valioso para se estabelecer como líder de pensamento em sua área de atuação. Você precisa gerenciar ativamente sua reputação on-line, abordando prontamente o feedback do paciente e possíveis pacientes, promovendo experiências positivas para eles.

4. Networking e colaboração

No mundo de hoje não pensar em networking e como venho dizendo há muito tempo, não pensar no netweaving (veja meu artigo sobre isso), é o mesmo que viver numa ilha deserta, isolado. Colaborar com outros profissionais de sua área, envolver-se em associações e participar de eventos do seu setor e que se relacionam a ele pode contribuir significativamente para o gerenciamento de sua marca pessoal. Ao construir uma rede robusta, você pode aumentar sua visibilidade, obter referências e acessar oportunidades de crescimento profissional que nem imaginaria ter.

5. Aprendizagem Contínua e Desenvolvimento Profissional

Manter-se a par dos mais recentes avanços e melhores práticas na área da saúde é essencial para a gestão da marca pessoal. Você deve buscar ativamente a educação continuada, participar de conferências e se envolver em pesquisas para demonstrar seu compromisso com a prestação de cuidados de alta qualidade, além de olhar também para novas possibilidades conectando coisas que num primeiro momento pareçam não fazer sentido, o que quero dizer com isso! Busque cursos fora da sua área de conhecimento, por exemplo gestão de marca pessoal, gestão de pessoas, mídias sociais, liderança entre outros, tudo isso só agregará e fortalecerá mais a sua carreira e diferenciará sua marca pessoal dos demais


Resumindo, em uma era de competição acirrada na área da saúde, a gestão da marca pessoal desempenha um papel vital no seu sucesso. Compreendendo o impacto da concorrência, aproveitando o poder da sua marca pessoal e implementando estratégias eficazes, você pode enfrentar os desafios e se destacar no mercado. Adotar o gerenciamento de marca pessoal não apenas beneficia seu crescimento profissional, mas também aumenta a confiança do paciente, promove a colaboração e abre portas para novas oportunidades no setor de saúde em constante evolução.



Fonte: Paulo Moreti – especialista em Personal Branding, publicitário, coach, autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Mais Posts