O que NÃO é Personal Branding!

Paulo Moreti

Essa é uma questão realmente importante, o Personal Branding é um conceito que não é novo apesar de começar a ganhar relevância há poucos anos atrás no Brasil, porém ele está a cada dia mais e mais presente no mundo profissional e dos negócios. Estou tratando de um modelo de gestão estratégico orientado para o seu maior patrimônio, a marca Você! O objetivo é tornar suas habilidades, valores, crenças, diferenciais, visíveis para o mercado, com intuito de aumentar sua reputação e consequentemente sua rede de contato para que seja buscado(a) por seu conhecimento e expertise.

Mas preciso deixar claro o que muitos não entendem, o Personal Branding não é sinônimo de autopromoção e também não é a mesma coisa que marketing pessoal, é por causa dessa confusão que muitas pessoas acabam criando estratégias erradas que acabam prejudicando suas marcas ou pior gastando com profissionais que não estão trabalhando um processo estratégico de construção de marca pessoal e tudo isso provavelmente irá prejudicar muito sua imagem ao invés de fortalecê-la e ajudá-lo(a) a alcançar seus objetivos.

Aqui eu trago 5 erros mais comuns em relação ao conceito de Personal Branding:


1) Personal Branding não é exagerar ou inventar algo sobre suas habilidades.

Na verdade, quando falamos de Personal Branding, ou estratégia de marca pessoal, estamos falando em destacar as habilidades, valores, crenças e diferenciais para que se obtenha mais visibilidade, valorize a marca pessoal, criando assim uma maior reputação, obtendo como resultado a diferenciação desse profissional frente aos seus concorrentes no mercado. Aquilo que a marca diz ser, precisa ser entregue pelo seu marketing de forma alinhada, diminuindo o “gap” entre eles, normalmente o que vemos são profissionais fazendo um marketing desconectado com suas marcas pessoais ou mesmo copiando ações de marketing que foram eficazes para outros profissionais, e isso não é garantia de que funcionará para quem copiou, uma vez que foi desenvolvido com base na verdade e nos atributos da marca do outro.

Para se ter uma marca pessoal forte, se faz necessário um trabalho de Personal Branding que leva em conta toda a autenticidade da marca além de outros atributos.

 

2) Personal Branding não é somente sobre o profissional

Você deve estar se perguntando, como assim? Se você, Paulo, falou mais acima que é uma estratégia para o maior ativo que temos, que é a nossa marca pessoal!!

Pois é, veja, não é somente sobre o profissional, a construção desta estratégia de marca pessoal deve levar também em consideração o reconhecimento vindo dos outros bem como o engajamento que se obtém com a audiência.

A marca pessoal é desenvolvida para nos dar uma visibilidade com estratégia, mas é fundamental para isso, saber das necessidades, interesses e desejos do nosso público-alvo. Precisa-se saber o que oferecer, assim como precisa-se saber o que esse público espera desta marca, o que realmente as motiva.

Ou seja, é preciso criar conexões emocionais, por mais que durante todo momento usemos nosso cérebro trino, teoria desenvolvida por Paul Maclean (ler sobre o neurocientista) que explica que nosso cérebro é composto por três cérebros, o reptiliano (instintos), o límbico (emoções) e o néocortex (racional), porém estudos realizados na Universidade de Harvard evidenciaram que 95% das decisões são inconscientes, ou seja, são tomadas pela emoção.

Assim, é imprescindível criar uma conexão emocional com a audiência e estabelecer uma relação de confiança e fidelidade.

 

3) Personal Branding não é sinônimo de arrogância ou egoísmo

Está aqui um dos maiores problemas daqueles que não compreendem o que é o Personal Branding e como utilizá-lo, pois acabam transformando-o em Ego Branding. Aqueles que não entendem isso, acabam se mostrando excessivamente arrogantes, colocando-se acima de tudo e de todos, não se importando com a opinião do outro ou como esse o(a) está vendo como profissional.

Geralmente essa pseudo estratégia de marca pessoal, se é que deveria chamar assim, leva a comportamentos que somente irão prejudicar a marca pessoal do profissional, sua imagem e deixar com que fique cada vez mais distante do seu público. Uma marca pessoal forte e alinhada se conecta por meio da empatia, respeito, valores com os outros, afinal esse profissional não é o centro do universo e nem a última” bolacha do pacote”, as suas ações irão impactar não somente o outro, mas a ele(a) também.


4) Personal Branding não é receita de bolo ou uma fórmula mágica para o sucesso

Conversando com muitos profissionais, algo que escuto constantemente é:

- Se eu fizer a sua mentoria, você irá me transformar na (pessoa X...)?

Na hora me vem aquele sorriso de canto de boca e digo, respeitosamente, que ele(a) na verdade não quer passar por um processo de Personal Branding, que é baseado em autoconhecimento, mas sim olhar o que o outro está fazendo e está dando certo e copiar. Até porque se ele(a) fizer exatamente isso e não der certo, a culpa recairá sobre mim, pois o ser humano adora terceirizar a culpa ao invés de assumi-la.

Construir uma marca pessoal forte, começa no revisitar-se, conhecer-se mais a fundo, para que aí sim se possa promover um produto que realmente se conhece, afinal ninguém vende bem aquilo que não conhece. Não estamos falando de uma estratégia de curto prazo, mas algo que será construído dia após dia, com persistência, e dedicação. Digo que a estratégia que foi criado para um profissional não servirá para o outros pois ela é construída com base em seus atributos e valores pessoais, os quais já enfatizei acima.


5) Personal Branding não é apenas para empreendedores ou profissionais liberais

Engana-se quem acha que o processo de Personal Branding é eficaz ou feito somente para empreendedores ou profissionais liberais, que possuem o desejo de se destacar num mercado competitivo.

Ele é para qualquer profissional em qualquer momento de carreira, seja ele(a) empreendedor(a), profissional liberal, ou colaborador(a) em uma empresa, além também de não ter o tempo certo para se fazer isso, pois tanto é necessário e estratégico para aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho, como para aqueles que procuram um upgrade, recolocação ou até mesmo para os profissionais que decidem migrar de carreira.


Em suma, o Personal Branding é imprescindível para todos os profissionais, é uma estratégia extremamente relevante no mundo competitivo em que vivemos, pois somente por meio dele é que se conseguirá construir uma carreira sólida e duradoura, lembrando que não estamos falando de autopromoção, nem de formula mágica, mas sim de uma estratégica única, consistente, baseada em quem realmente você é, e para isso precisa-se de um trabalho sério, com um profissional responsável que o(a) conduza de maneira ética ao desenvolvimento desta estratégia por meio de um processo crescente de autoconhecimento.

Deve-se levar em consideração particularidades como valores, crenças, diferenciais, o que te motiva, propósito entre outros para que de forma consistente e verdadeira, possa haver uma conexão com os públicos de interesse. Não se esqueça, esse é um processo que irá auxiliar na criação de valor da sua marca pessoal, na construção da reputação, porém isso não acontecerá a curto prazo, esse processo é uma construção contínua que irá se consolidando com o decorrer do tempo e conforme suas ações online e offline transparecerem por meio do marketing pessoal cada vez mais quem é essa marca pessoal.




Paulo Moreti, especialista em personal branding, publicitário, coach e autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
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