Qual a diferença entre branding pessoal e marca pessoal?

Paulo Moreti

Com o surgimento e impacto das redes sociais e consequentemente a popularização do marketing digital, o tema relacionado a marca pessoal e branding pessoal tem se tornado cada vez mais presente entre profissionais, empresários e empreendedores. Porém, o que ocorre é que muitas vezes não se tem clareza da diferenciação entre ambos. Neste artigo, irei explorar as diferenças entre esses dois conceitos e a importância de cada um deles.

Com o acirramento da competitividade no mercado de trabalho e as necessidades dos profissionais se destacarem em suas áreas, se fez necessário a questão de se cultivar uma marca pessoal forte no mundo híbrido que vivemos (online e off-line)


Mas o que exatamente é branding pessoal?

Branding Pessoal ou Personal Branding é um modelo de gestão estratégica orientada para a marca VOCÊ, onde todas as decisões e ações devem ser pensadas a partir da MARCA, que é seu ativo mais valioso.

Mas simplificando, é a arte de criar uma marca para si mesmo. É a construção intencional de uma imagem que reflete quem você é e o que você representa. O objetivo é construir reputação e aumentar a rede de contatos para que o(a) procurem pelo seu conhecimento e expertise.

Muitos tratavam como mais uma modinha vinda de fora, mas desde 2012 venho batendo na tecla da importância de se fazer uma gestão da marca pessoal de forma eficaz. Mas você pode estar se perguntando por que eu acho que o personal branding ou branding pessoal é importante!

Existem muitas razões que trago abaixo para se confirmar que a gestão de marca pessoal é uma estratégia inteligente e valiosa:

 

Diferenciação da concorrência

Não existe restrição quanto a área de atuação, com toda certeza você tem vários concorrentes fazendo o mesmo que você em sua área.

Então como diferenciar-se?

O desenvolvimento de uma marca pessoal forte baseada em estratégia, ajudará a se destacar da multidão. Ao estabelecer sua estratégia com base na sua identidade, habilidades, crenças valores e diferenciais, além de cultivar uma imagem consistente, você irá se tornar mais memorável, desejável e atraente para os empregadores, clientes e parceiros de negócios.

 

Credibilidade

Quando bem desenvolvida uma estratégia, sua marca pessoal se torna mais sólida, apoiando na construção de credibilidade e confiança em sua área de atuação. Quando você é percebido como um especialista, as pessoas se tornam mais propensas a confiar em você e a buscar seus serviços, consultoria e mentoria, consequentemente isso abre portar para que novas oportunidades de networking, parcerias de negócios e convites para eventos ou palestras batam à sua porta.

 

Maior visibilidade

Quando na estratégia se trabalha os itens acima, automaticamente consegue-se fazer com que a marca pessoal ganhe maior visibilidade e alcance. Por exemplo, ao se construir uma presença online forte, o profissional terá a oportunidade de se conectar com pessoas “de todo o mundo” e expandirá automaticamente sua rede de contatos.

Resultado desse processo: possibilidade de novas oportunidades de negócios, colaborações e reconhecimento em sua área de atuação.

 

Gerenciamento de reputação

Reputação outro ponto fundamental que advém de todo esse processo estratégico. Quando a marca pessoal possui em suas redes sociais por exemplo perfis e criar conteúdos relevantes e interessantes, consegue-se direcionar de forma estratégica e inteligente a maneira como é percebido pelos outros.

Estamos falando da percepção que as outras pessoas têm de alguém com base em suas ações, comportamentos e interações, ou seja, posso dizer que é a forma como a sociedade em geral vê essa marca. A Reputação não se constrói do dia para a noite, é um trabalho feito por ações consistentes, comportamentos éticos e responsáveis, que impactarão no progresso de uma carreira, oportunidades futuras de trabalho além das próprias relações pessoais.

 

Desenvolvimento profissional

Com uma boa estratégia de marca pessoal, consegue-se apresentar os pontos fortes, diferenciais e valores de uma marca, tornando-a assim, um impulsionador da carreira profissional. Unindo diferenciação, credibilidade, visibilidade e gerenciamento, estabelecer uma marca como especialista em uma área de atuação é questão de tempo e fará com que está marca se mostre um recurso valioso para aqueles que já estão conectados a ela bem como aqueles que desejam contratar ou trabalhar com ela.

Mas vale um alerta!!!

Nada disso pode ser FAKE, construído de forma que não represente a essência da marca pessoal, ou seja, quem você realmente. A comunicação e o marketing pessoal da marca pessoal devem transmitir o que realmente a marca é, caso contrário, queimar-se no mercado será uma questão e tempo.


Agora que já falei da estratégia, vamos para “VOCÊ”!

O que é marca pessoal?

A marca pessoal, por sua vez, é formada por um conjunto de características pessoais, crenças, valores, habilidades, conhecimentos e propósito que fazem com que essa pessoa se destaque. Muitos acham que a marca pessoal é importante apenas para alguns profissionais que precisam aparecer realmente no mercado, mas na verdade a marca pessoal é para todos os empreendedores, autônomos, colaboradores de uma empresa, ou seja, para todos que desejam se destacar em suas carreiras.

Uma marca pessoal forte:

  • fortalecerá a marca corporativa;
  • conquistará mais clientes;
  • ampliará a consciência de marca para seus ecossistemas;
  • tornará a marca corporativa mais humanizada;
  • gerará maior sentimento de confiança no cliente.

Além disso, estabelecerá uma reputação sólida e confiável, o que pode ser fundamental para o sucesso na carreira. Mas vale lembrar que uma marca pessoal não anda só, ela precisa estar muito bem conectada ao marketing pessoal, pois essa marca pessoal precisa ter uma comunicação verbal e não verbal de forma alinhada, precisa ter uma imagem que reflita o(a) profissional de forma assertiva, entre outros pontos.

Em síntese, embora os conceitos pareçam ser a mesma coisa, o personal brand ou marca pessoal é um conceito que revela quem somos, o que valorizamos e o que podemos oferecer, já o personal branding/branding pessoal é o processo e a estratégia para se alcançar o objetivo da marca pessoal.


Dicas para construir uma marca forte

  1. Defina seus valores e propósito da marca;
  2. Crie uma identidade visual coerente e consistente;
  3. Estabeleça uma presença forte nas redes sociais e outros canais de comunicação;
  4. Investir em marketing para se promover;
  5. Mantenha uma comunicação clara e coerente com seu público.


Paulo Moreti, especialista em personal branding, publicitário, coach e autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
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