A importância da marca pessoal durante o Layoff: navegando na incerteza da carreira com confiança

Paulo Moreti

A gestão da marca pessoal para os profissionais, em um mercado de trabalho em constante evolução, tornou-se uma ferramenta indispensável para conseguirem se destacar da multidão. Nos últimos anos, o conceito de marca pessoal ganhou impulso, com os profissionais reconhecendo a importância de estabelecer uma identidade única nas suas respectivas áreas. Ou em casos como o do meu amigo, cliente e parceiro Ricardo Bellino, que foi o primeiro brasileiro a fazer o valuation da sua marca pessoal e que foi avaliada em 78 milhões de reais, o que possibilitou com que ele integralizasse esse valor ao patrimônio da sua empresa e abrisse oportunidades para outros voos como um IPO Pessoal.

Engana-se quem acredita que a marca pessoal envolve apenas autopromoção ou destaque em um mercado lotado; também pode ser uma tábua de salvação em tempos de incerteza na carreira, como layoffs.

Em tempos incertos ou de tanta concorrência, o medo de uma demissão pode aterrorizar até os profissionais mais experientes. Embora a segurança no emprego nunca possa ser garantida, uma marca pessoal robusta oferece um certo grau de isolamento contra as incertezas do mercado de trabalho.

Neste artigo vou me aprofundar na importância da marca pessoal em meio a um momento de layoff, seu papel na defesa da sua carreira e como construir e manter uma marca pessoal que não apenas sobreviva, mas prospere em tempos tumultuados.

Para aqueles que ainda não estão tão familiarizados, a marca pessoal refere-se à prática de criar uma identidade única e consistente que represente quem você é, o que você representa e o que você traz para a sua vida profissional. É mais do que apenas um currículo ou perfil no LinkedIn. Aqui vale uma ressalva, não que ambos não sejam importantes, mas precisam estar alinhados à uma estratégia de marca pessoal. A marca pessoal abrange suas habilidades, valores, paixões, diferenciais competitivos, propósito e a maneira como você se apresenta ao mundo.

 

Mas será que a marca pessoal é importante no mundo profissional?

Criar uma marca pessoal não é uma tarefa única, muito menos com início e fim determinado; é um processo contínuo que envolve definir sua proposta de valor exclusiva, comunicá-la de forma consistente e adaptar-se às novas circunstâncias do mercado.

 

Vou mostrar a você alguns pontos estratégicos para ajudá-lo(a) a começar a construir sua marca pessoal de maneira eficaz.

A marca pessoal se encaixa perfeitamente no cenário durante um layoff, pois ela não é um luxo, mas uma necessidade no mercado de trabalho atual.

 

  • Resiliência por meio da marca pessoalA resiliência é uma qualidade fundamental para enfrentar os desafios que a vida nos apresenta. É a capacidade de se adaptar e superar obstáculos, mesmo nos momentos mais difíceis e a marca pessoal desempenha um papel crucial nesse processo.Quando investimos na construção da nossa marca pessoal, estamos, na verdade, fortalecendo a nossa resiliência. Isso ocorre porque a marca pessoal não é apenas sobre como os outros nos veem, mas também sobre como nos vemos. Quando temos clareza sobre nossos valores, paixões e habilidades, tornamo-nos mais confiantes e capazes de lidar com as adversidades.Uma marca pessoal forte também nos ajuda a manter o foco em nossos objetivos, mesmo quando enfrentamos contratempos. Ela nos lembra do nosso valor e do que temos a oferecer, incentivando-nos a persistir, aprender com as experiências difíceis e buscar novas oportunidades.



  • Marca Pessoal como rede de suporteAo desenvolver e cultivar nossa marca pessoal, estamos na verdade, construindo conexões significativas com pessoas que compartilham interesses, valores e objetivos similares. Quando enfrentamos obstáculos ou incertezas em nossa carreira, nossa marca pessoal pode ser a ponte que nos conecta a mentores, colegas e amigos que podem oferecer orientação, apoio e encorajamento, pois conhecem nossa autenticidade, nossos pontos fortes e o que realmente importa para nós. Além disso, essa rede de suporte pode abrir portas para novas oportunidades, parcerias e colaborações. Pessoas que conhecem e confiam em nossa marca pessoal estão mais propensas a nos recomendar e a nos envolver em projetos que estejam alinhados com nossa visão e missão.


  • O Fator de ConfiançaQuando se trabalha o processo de Personal Branding, automaticamente está se trabalhando o autoconhecimento e este por sua vez tornará a pessoa muito mais confiante para poder se posicionar e se promover no mercado. A confiança é o elo que une relacionamentos sólidos, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Uma marca pessoal confiável se torna magnética, atraindo oportunidades, parcerias e conexões significativas.Quando investimos na construção de nossa marca pessoal, estamos estabelecendo um compromisso com a autenticidade, consistência e transparência. Esses elementos são fundamentais para conquistar a confiança das pessoas ao nosso redor.


 

Estratégias para marca pessoal durante uma dispensa

Como disse um pouco acima vou apresentar alguns pontos estratégicos para se iniciar uma estratégia de marca pessoal, mas seria muito falho e contraditório se não iniciasse pelo que considero mais importante que é a questão de um trabalho orientado por um especialista em Personal Branding.

1) Busque Mentoria e Orientação

Ter o apoio e a orientação de um profissional que realmente atue com uma estratégia de personal branding é indispensável neste momento de layoff bem como quando se está empregado, pois esse profissional terá as ferramentas para desenvolver sua estratégia de marca pessoal de maneira assertiva, direcionando você ao alcance dos seus objetivos.

2) Aproveite plataformas online

Explore o poder das plataformas online como LinkedIn, X (Twitter) e sites de outplacement para impulsionar sua marca pessoal durante esse período em especial. Mas vale ressaltar que plataformas como o LinkedIn devem estar sempre atualizadas e com conteúdo que mostrem sua experiência e conhecimento.

3) Mostre sua experiência

Estrategicamente compartilhe seu conhecimento e experiência por meio da criação de conteúdo, escrito ou em vídeo, falando em público, como por exemplo palestras e fazendo networking.

4) Melhoria de competências e aprendizagem contínua

Não é porque está em um processo de layoff que você deve estagnar. No mercado de trabalho em constante evolução, manter-se atualizado é crucial. A aprendizagem demonstra que você está comprometido em aprimorar suas habilidades, conhecimentos e competências. Isso não apenas aprimora sua própria capacidade de realização, mas também enriquece o valor que você oferece ao mercado.

 

Através da aprendizagem contínua, você pode não apenas aprofundar sua experiência em sua área de atuação, mas também explorar novos campos e perspectivas. Isso torna sua marca pessoal mais versátil e adaptável, permitindo que você se destaque em um ambiente de rápida mudança.

Por fim, poderia trazer alguns cases para motivá-lo(a), mas vou deixar isso para um outro artigo, pois a minha proposta aqui é lhe mostrar o quanto é importante se trabalhar a marca pessoal por meio de uma estratégia, que não só irá lhe ajudar num processo de layoff como também na progressão de sua carreira no “pós layoff”.

Lembre-se sempre que sua marca pessoal é o seu ativo mais valioso e todas as ações devem ser pensadas a parti dela e que com certeza irá ser a chave para progredir em sua carreira após um layoff. Quando você investe na construção e manutenção de uma marca pessoal sólida, está criando uma imagem que persiste mesmo em momentos de adversidade.

 


Fonte: Paulo Moreti – especialista em Personal Branding, publicitário, coach, autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
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