O poder da marca pessoal para líderes: moldando seu sucesso

Paulo Moreti

No cenário profissional dinâmico e competitivo em que nós profissionais estamos inseridos, a liderança não consiste apenas em guiar uma equipe; trata-se de criar uma marca pessoal duradoura. A marca pessoal emerge como um aspecto fundamental da liderança, desempenhando um papel significativo na definição do seu sucesso. É mais do que apenas um slogan cativante ou uma imagem sofisticada; é a essência de quem você é como pessoa/líder e como você é percebido por seus colegas, colaboradores e pelo mercado em geral.

A marca pessoal, frequentemente associada ao marketing pessoal, autopromoção etc., tornou-se uma palavra da moda nos últimos anos, apesar de ser muito mais que uma moda passageira. Mas o que isso realmente implica para os líderes?

A marca pessoal é a arte de moldar e promover estrategicamente a sua identidade seja ela pessoal ou profissional, tanto online como offline. Envolve uma representação coesa e autêntica de seus valores, habilidades, pontos fortes e atributos únicos. Sua marca pessoal resume sua reputação, sua história e o impacto que você causa nas pessoas ao seu redor.

Para os líderes, a marca pessoal vai além de criar um nome; trata-se de definir seu estilo de liderança, estabelecer objetivos claros e promover a confiança e a credibilidade entre sua equipe e as partes interessadas, bem como ser um embaixador da marca corporativa.

Mas, por que a marca pessoal é importante para os líderes?

Vou elencar alguns pontos que eu entendo serem relevantes para um líder trabalhar, alinhando ou realinhando sua marca pessoal e a estratégia por trás dela.

1)     Confiança e Credibilidade: Uma marca pessoal forte constrói confiança e credibilidade, pois quando sua equipe e colegas o consideram consistente, confiável e autêntico, é mais provável que eles confiem em suas decisões e sigam sua liderança.

 

2)     Influência e Persuasão: O líder eficaz deve ter a capacidade de influenciar e persuadir os outros de forma positiva. Uma marca pessoal bem elaborada pode aumentar seu poder de persuasão, tornando mais fácil reunir as pessoas em torno de uma visão, propósito ou objetivo compartilhado.

 

3)     Diferenciação: Em um cenário onde há uma enorme quantidade de líderes, ela irá ajudar você a se destacar da concorrência, além de destacar o que faz de você um líder único e valioso.

 

4)     Atrair Oportunidades: Uma marca pessoal bem posicionada com um plano estratégico definido pode atrair oportunidades, sejam novos projetos, parcerias ou até ofertas de novos cargo dentro da empresa em que está atuando assim como um convite para novos desafios em outra empresa. As pessoas e empresas, são atraídas por líderes que tenham uma marca pessoal bem definida e atraente.

 

5)     Resiliência: Construir uma marca pessoal que reflita seus valores e crenças fundamentais também fornecerá uma base sólida. Ao enfrentar desafios ou críticas, sua marca pessoal pode ajudá-lo a manter a compostura e a permanecer fiel aos seus princípios.

 

6)     Avanço na carreira: Para líderes que desejam progredir ou ter novos desafios em suas carreiras, a marca pessoal é essencial, ela auxilia a abertura de portas para novos papéis e responsabilidades de liderança.

 

Você deve estar se perguntando, quais seriam os passos para construir e fortalecer a sua marca pessoal como líder?

Eu diria que o primeiro passo é buscar pela assessoria de um bom profissional em PERSONAL branding, mas vale um alerta!!! Pesquise bem, poios existem vários profissionais se dizendo especialistas em PERSONAL branding, mas que não trabalham a parte estratégica no que tange a construção da marca para depois partirem para a comunicação desta por meio do marketing pessoal.

Construir e fortalecer sua marca pessoal como líder é um processo contínuo. Aqui estão as etapas para você começar:

 

  • Autoconhecimento: comece entendendo a si mesmo. Identifique seus valores, pontos fortes e o que o diferencia como líder. O autoconhecimento é a base de uma marca pessoal autêntica.
  • Defina sua visão e missão: Qual é a sua visão de liderança e o que você deseja alcançar? Tenha claro seus objetivos e aspirações.
  • Consistência é a chave: é extremamente importante certificar-se de que suas ações, decisões e palavras estejam alinhadas com sua marca pessoal. A consistência é essencial para construir confiança e credibilidade junto ao mercado.
  • Conte sua história: storytelling é uma ferramenta fantástica e poderosa para que você possa compartilhar sua jornada e experiências de liderança por meio da narrativa estrategicamente construída. As pessoas se conectam com as histórias e isso humaniza sua marca.
  • Desenvolva uma forte presença online: Crie e mantenha uma presença online profissional. Plataformas como o LinkedIn para se compartilhar ideias, conectar-se com colegas e mostrar sua experiência, são excelentes, basta ter uma atenção para não a transformar num espaço para seu ego, o que eu chamo de ego branding, fazendo uma autopromoção excessiva que certamente irá conflitar com a sua marca de líder dentro da empresa. Equilibre conteúdos interessantes, com momentos vividos em sua empresa e como os encarou, lembrando sempre de não expor situações estratégicas da empresa!!
  • Rede estrategicamente desenvolvida: construa uma rede de profissionais com ideias semelhantes que possam apoiar o seu crescimento como líder, sempre que possível participe de conferências, seminários e eventos do setor para se conectar com outros profissionais de sua área ou áreas afins.
  • Adapte-se e evolua: lembre-se sempre que a marca pessoal não é estática. Esteja preparado para adaptar e evoluir sua marca à medida que sua jornada de liderança avança e seus objetivos mudam.


 

E para fechar esse artigo também é importante trazer os pontos de atenção ou melhor as armadilhas que podem impactar a marca pessoal dos/das líderes

 

1)     Inautenticidade: “Falsificar” uma marca pessoal ou como está na moda dizer, criar uma marca fake, pode ser aquele tiro que saiu pela culatra, que certamente levará à perda de confiança e credibilidade quando inconsistências são reveladas.

 

2)     Ênfase exagerada em si mesmo: O famoso ego branding que já citei!!!! Os líderes devem lembrar que a marca pessoal deve estar alinhada com os interesses e objetivos da organização ou equipe. Um foco excessivo na marca pessoal em detrimento do coletivo muito provavelmente irá criar atritos.

 

3)     Tempo e Esforço: Construir e manter uma marca pessoal é um esforço contínuo. Pode ser demorado e exigir um investimento substancial de tempo e também algum recurso.

 

Então meu caro líder/minha cara líder, a marca pessoal e sua estratégia não são mais um empreendimento opcional, tornaram-se um componente crítico do kit de ferramentas de um líder, influenciando o sucesso, o impacto e a capacidade de inspirar e engajar equipes, sem contar a questão de se tornar um “porta voz”, um embaixador da marca corporativa.

Os líderes que investem na formação e no aperfeiçoamento das suas marcas pessoais têm maior probabilidade de navegar com sucesso pelas complexidades do mundo empresarial moderno.

 





Fonte: Paulo Moreti – especialista em Personal Branding, publicitário, coach, autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
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