Personal Branding: modismo ou diferencial para o seu futuro
Diferencie-se no mercado competitivo com uma marca pessoal de valor .
Muito do que venho lendo sobre Personal Branding pelos “sites.br” afora e em artigos nacionais, são definições de como comunicar as habilidades e competências, de como comportar-se em público, como ser, como fazer, etc... Erro atrás de erro.
O mercado profissional em que vivemos hoje exige padrões competitivos muito altos, ser um profissional empenhado, com pós-graduação, falando mais de um idioma, já não é aquele diferencial no mercado, muitos e muitos estão no mesmo nível que você... Então você pensa ok além disso eu me expresso bem, sou comunicativo, atencioso e educado, ando sempre arrumado, estou atualizado tecnologicamente com equipamentos de última geração (como smartphone), etc., pois é, isso tudo é bom, mas continua não sendo um diferencial.
Ou então alguns profissionais equivocados acham que pegar uma monte de dicas e macetes do tipo como vestir-se e se comportar em público já seria o suficiente e ao serem questionados dizem: ESTOU FAZENDO MEU MARKETING PESSOAL, achando que isso será sinônimo de sucesso.
Nessa busca do “vender-se” melhor que o concorrente, vamos atrás de tudo, desde um bom programa de marketing pessoal, curso de oratória, coaching, etc... Quero deixar bem claro aqui que, de forma alguma estou desmerecendo esses temas, pois são muito significantes, mas no tempo certo.
O Marketing Pessoal vem para dar visibilidade as habilidades e competências relevantes, é saber comunicar o que irá gerar reconhecimento por parte dos outros.
Mas você deve estar se perguntando, e onde entra o Personal Branding então?
O que fazer? Como fazer? O que muda no processo de “me vender”?
Primeiro queria que você refletisse: Você acha que pode fazer seu Marketing Pessoal sem ter uma Marca Pessoal? Muitos acham que sim!
Respondo !
Não, não adianta pular etapas, Marca Pessoal (Personal Branding) é algo que vai muito além do marketing pessoal, principalmente para o profissional de hoje. Não há consistência em comunicar sem se conhecer.
Primeiro precisamos partir do autoconhecimento, pois é fácil apontar para os outros e falar deles, mas na hora que virar o mesmo dedo para o nosso peito e nos expormos falando de nós, uhhhmmmm ai a coisa muda de figura. Terceirizamos o nosso autoconhecimento à livros de autoajuda, mapa astral, tarô, horóscopo etc, mas não fazemos o principal que é buscar em nós essas informações, entendendo quem somos e como somos. Parece terapia, e de início é!!! Como posso comercializar ou fazer o marketing de algo que não conheço!
Então o primeiro passo é o autoconhecimento, seguido de uma boa pesquisa e um diagnóstico, como no branding corporativo, para identificarmos nossas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, através de uma análise swot pessoal, além é claro, de conhecer o seu mercado.
Mas não para por aí, é possível por meio de uma metodologia criar a sua plataforma de Marca Pessoal, identificando seus valores e capacidades, criando seu posicionamento, missão e visão de futuro bem claras e obejtivas. Definir seus diferenciais, desenvolver seu trueline, que gosto de chamar de mantra da Marca Pessoal, bem como seu tagline.
Com a construção de uma plataforma bem definida e embasada da Marca Pessoal, o Marketing Pessoal será eficaz e a “venda” desta marca será bem mais fácil, porque estará transmitindo aquilo que realmente você é, ou seja a comunicação estará alinhada com seu conteúdo. Existirá a entrega de uma promessa.
O objetivo é construir reputação e ajudar a aumentar a rede de contatos de uma forma que o procurem pelo seu conhecimento e expertise. Uma marca bem-feita vale dinheiro para as empresas, prestígio e espaço para quem quer se destacar na carreira.
Invista na sua Marca Pessoal.
Fonte: Simple You by Dulce Regina Migliorini & Paulo Moreti

