Empregabilidade e estratégias de branding pessoal: navegando no mercado de trabalho competitivo

Paulo Moreti

A empregabilidade tornou-se uma preocupação crítica para os profissionais que buscam crescimento e estabilidade na carreira, em um mercado de trabalho acelerado e em constante evolução. Já se foi o tempo em que bastava ter as qualificações e a experiência certas para garantir um emprego. Na era digital, as estratégias de marca pessoal surgiram como uma ferramenta poderosa para aumentar a empregabilidade.


Antes de nos aprofundarmos nas estratégias de marca pessoal, é fundamental compreender o conceito de empregabilidade. A empregabilidade refere-se à capacidade de um indivíduo de obter e manter um emprego, abrange uma ampla gama de habilidades, qualidades e atributos que tornam uma pessoa valiosa para potenciais empregadores. Temos que ter em mente que a empregabilidade não é uma característica estática; ele evolui ao longo do tempo e é influenciada por vários fatores tais como:


Podemos começar pelas Habilidades e Competências, que são aspectos fundamentais da empregabilidade para um determinado trabalho ou mercado, podem ser habilidades técnicas, habilidades interpessoais ou uma combinação de ambas.


Também podemos falar da Adaptabilidade, que no mercado de trabalho dinâmico de hoje, é extremamente crucial. O mercado valoriza profissionais que possam aprender rapidamente novas competências e adaptar-se a ambientes de trabalho em mudança.


Já o Networking, ganhou maior relevância ainda do que já possuía, apesar que entendo que já estamos em outro nível de relacionamento, o netweaving, que já comentei em outros artigos meus. Este trabalho de se construir uma rede profissional poderá melhorar significativamente a empregabilidade, abrindo oportunidades de emprego, orientação e insights valiosos.


Porém nada do que trouxe acima será efetivo se não for unido aos dois próximos ponto, a Aprendizagem Contínua, que ao longo da vida é essencial para nos manter relevante no mercado de trabalho, pois a empregabilidade está intimamente ligada à vontade e capacidade que, nós como indivíduos, temos de adquirir novos conhecimentos e competências; e também a Resiliência que nada mais é do que a capacidade de nos recuperarmos de contratempos e desafios, esta é uma qualidade que pode nos tornar um profissional mais atraente para o mercado e seus empregadores, pois estes procuram pessoas que consigam lidar com o stress e as adversidades do dia a dia.


Embora a empregabilidade abranja um amplo espectro de atributos, a marca pessoal surge como uma estratégia potente para que os profissionais que procuram destacar-se no mercado de trabalho competitivo tenham maior efetividade.


Mas como integrar esses dois pontos: empregabilidade e marca pessoal?


Agora que estabeleci a importância de ambas: a empregabilidade e da marca pessoal, é hora de explorar como esses dois conceitos podem ser integrados para obter o máximo sucesso na carreira.

Aqui estão algumas estratégias que como especialista em gestão de marca pessoal entendo serem relevantes:


1)Alinhar a marca pessoal com seus objetivos da carreira.

Sua marca pessoal deve estar intimamente alinhada com suas aspirações profissionais, ou seja, ela precisa ter uma estratégia de marca pessoal bem definia, com identificação dos pontos fortes, diferenciais competitivos bem como um posicionamento claro. Deve também refletir as habilidades, qualidades e conhecimentos relevantes para o trabalho ou mercado que estão ou deseja se inserir.


2) Use a marca pessoal para mostrar sua experiência.

A forma como conceituei o Personal Branding explica bem esse tópico. Para mim o Personal Branding é um processo de desenvolvimento de uma “marca” para expressar suas habilidades, personalidade e valores, com o objetivo de construir reputação e aumentar a rede de contatos para que o procurem pelo seu conhecimento e expertise.  Um dos principais objetivos da marca pessoal é fazer com que se posicione como um especialista em sua área. Uma forma de efetivar isso é usar sua presença online e criação de conteúdo para demonstrar seu conhecimento e competência.


3) Aproveite o networking/netweaving.

Este são aspectos cruciais da empregabilidade. Sua marca pessoal pode abrir portas para conexões valiosas em seu setor, para tanto você deve participar de conferências, junte-se a associações profissionais, participe de grupos de profissionais, além é claro de redes on-line para expandir seu alcance.


4)Adapte sua marca pessoal a diferentes empregadores.

Uma grande “sacada” é que quando se tem o conhecimento da marca pessoal e uma estratégia por trás dela, mesmo sua marca pessoal permanecendo consistente, você pode personalizá-la para se alinhar às necessidades e valores específicos de diferentes empregadores. Isso não é criar uma marca fake para cada necessidade do mercado, mas alinhar seus valores e posicionamento aos do empregador e comunicar isso de maneira assertiva.


5) Mostre habilidades sociais.

È necessário estar atento as necessidades do mercado. Habilidades sociais, como comunicação, liderança e resolução de problemas, são altamente valorizadas pelos empregadores, então busque incorporar essas habilidades à sua marca pessoal, destacando exemplos reais de como você as aplicou.


Mas, mesmo trabalhando tudo isso que falei acima, você deve ter cuidado, embora a marca pessoal seja uma ferramenta poderosa para melhorar a empregabilidade, existem vários desafios e armadilhas dos quais você deve estar ciente.


Problemas como falta de autenticidade ao tentar se moldar as necessidades do mercado para obtenção rápida de um emprego desejado é uma delas. Quando se vai por esse caminho, normalmente são gerados 3 outros problemas:


Um deles é o prometer demais, é essencial ser honesto sobre suas habilidades e aptidões, prometer demais pode prejudicar sua reputação se você não conseguir cumpri-las. Outro é o de negligenciar as habilidades sociais, embora a experiência seja vital, é importante não negligenciar as habilidades sociais, pois a marca pessoal deve mostrar suas habilidades completas, incluindo comunicação, trabalho em equipe e adaptabilidade. E a terceira que é o deixar para lá o aprendizado contínuo, uma marca pessoal deve evoluir à medida que suas habilidades e conhecimentos aumentam, sem ele a única coisa que se conseguirá é a estagnação em sua carreira.


Você pôde perceber que a empregabilidade está intrinsicamente ligada consequentemente impactando o sucesso profissional. Ao integrar a marca pessoal em sua estratégia de empregabilidade, você pode aumentar suas chances de conseguir oportunidades de emprego desejáveis, atrair a atenção dos principais empregadores e prosperar na área escolhida.


Lembre-se de que a marca pessoal é um processo contínuo de autoconsciência, consistência e aplicação estratégica, que deve ser direcionada por profissionais qualificados, que o(a) auxiliarão nessa jornada.


Neste mercado de trabalho tão acelerado e competitivo, as estratégias de empregabilidade e de marca pessoal não são mais opcionais, mas essenciais para o sucesso na carreira.




Fonte: Paulo Moreti – especialista em Personal Branding, publicitário, coach, autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
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