Empresa, você já compreendeu a importância de trabalhar a marca pessoal de seus colaboradores?

Paulo Moreti

Há vários anos venho tocando nesse ponto, porém se ouvia muito que as empresas estavam focadas em seus “ganhos” e que se fosse para investir no colaborador, deveria ser algum curso ou qualificação que trouxesse retorno para a empresa, algo como cursos de gestão, vendas, processos e outros complementares à área de atuação do colaborador, mas a questão de investir no próprio colaborador parecia algo pouco interessante, afinal qual seria o retorno?

Então mais recentemente começamos a ouvir sobre humanizar as empresas, acolher melhor os colaboradores, ou seja, as marcas compreenderam que não é somente um colaborador qualificado e bem preparado que fará a marca corporativa melhor, mas um colaborador que saiba que é visto como alguém especial naquele contexto, uma marca pessoal que faz parte de um todo, que junto a tantas outras representa uma marca corporativa e que somente juntos crescerão.

Como empresa, é fácil focar apenas na marca que foi criada para seus produtos ou serviços. Mas, você empresa, já pensou na importância de trabalhar as marcas pessoais de seus colaboradores? A marca pessoal tem um impacto significativo no sucesso de seus colaboradores e da empresa como um todo. Neste artigo, exploro porque a marca pessoal é importante e como a empresa pode trabalhar com seus colaboradores para cultivar e promover suas marcas pessoais.


Por que a marca pessoal é importante

Marca pessoal é o processo de construção de uma reputação e imagem para si mesmo que destaca as habilidades, valores, crenças, experiências e pontos fortes únicos. Na era digital de hoje, a marca pessoal é mais importante do que nunca. Com o surgimento das mídias sociais, os colaboradores têm a capacidade de atingir um público mais amplo do que nunca. Uma marca pessoal forte os ajudará a se destacarem da multidão/concorrência, atrair novas oportunidades e construir sua rede profissional.

Mas a marca pessoal não é benéfica apenas para seus colaboradores. Também têm um impacto positivo na empresa. Quando os colaboradores têm uma marca pessoal forte, eles se tornam embaixadores da marca corporativa.

Eles ajudarão a:

  • Ampliar a visibilidade e a conscientização do público;
  • Aumentar a demanda e fidelidade dos clientes e parceiros;
  • Aumentar a confiança do profissional;
  • Fortalecer a marca corporativa;
  • Conquistar mais clientes;
  • Ampliar a consciência de marca para 0 ecossistemas;
  • Tornar a marca corporativa mais humanizada e desejada;
  • Gerar maior sentimento de confiança nos stakeholders;
  • Atrair os melhores talentos para a organização e
  • Melhorar o reconhecimento geral da marca.



Como cultivar a marca pessoal

Agora que entendemos a importância da marca pessoal, como pode trabalhar com seus colaboradores para cultivar e promover suas marcas pessoais?

Tenho feito alguns trabalhos em empresas exatamente com esse intuito, ou seja, construído e realinhando marcas pessoais, por meio de meu workshop, onde passamos por um processo de autoconhecimento e compreensão de valores, crenças, diferenciais, construção de posicionamento, missão, visão e propósito, conectando tudo ao posicionamento, propósito e valores da empresa, alinhando assim as duas partes.

Fora isso, que considero primordial, deixo aqui algumas dicas:


1.     Incentive os colaboradores a desenvolver sua voz única: todos têm uma perspectiva e uma voz únicas. Incentive seus colaboradores a desenvolver sua voz pessoal e compartilhar suas opiniões e pensamentos sobre tópicos do setor. Isso os ajudará a se destacar e ser reconhecidos como líderes de pensamento em suas áreas.


2.     Ofereça oportunidades de desenvolvimento profissional: Investir no desenvolvimento profissional dos colaboradores ajudará a desenvolver suas habilidades e experiências, o que fortalecerá a marca pessoal e a marca corporativa.


3.     Use a mídia social: a mídia social é uma ferramenta poderosa para a marca pessoal e consequentemente para a marca corporativa. Incentive os colaboradores a criar perfis em redes profissionais como o LinkedIn, Instagram e a compartilhar informações e notícias do setor em seus canais de mídia social. Mas é importante que tenham total consciência de que suas marcas pessoais representam e impactam também a marca corporativa, afinal precisa haver um cuidado com tudo que se posta. Essa consciência será adquirida a partir do momento que eles passarem por um processo de construção de suas marcas pessoais e compreendem a real importância das redes, e o co-branding entre suas marcas pessoais e a marca corporativa.


Um Pit Stop estratégico para explicar rapidamente o que é co-branding.
O co-branding é uma parceria entre duas marcas, que traz benefícios para ambas as marcas envolvidas, como por exemplo o aumento do alcance e da credibilidade.
É uma estratégia em que duas ou mais marcas se associam com um mesmo objetivo, para fortalecer o posicionamento de ambas, melhorar o reconhecimento no mercado e gerar valor.


4.     Destaque as conquistas dos colaboradores: reconheça e celebre as conquistas dos colaboradores, seja uma promoção, palestra ou prêmio. Isso não apenas aumentará sua confiança, mas também mostrará seus conhecimentos e realizações para um público mais amplo.


5.     Apoie os projetos paralelos dos colaboradores: incentive os colaboradores a buscar projetos paralelos que se alinhem com seus interesses e paixões pessoais. Isso pode ajudá-los a construir sua marca pessoal e trazer novas ideias e insights para sua empresa.


Os benefícios da marca pessoal

Com apresentei no início deste artigo, ao investir na marca pessoal dos colaboradores, a marca corporativa criará uma situação vantajosa para ambos, colaboradores e sua empresa. Aqui detalho alguns dos benefícios da marca pessoal:

  • Maior visibilidade e credibilidade: uma marca pessoal forte pode ajudar os colaboradores a se destacarem em um mercado concorrido e serem reconhecidos como especialistas em suas áreas, o que impactará diretamente a percepção de valor da marca corporativa.
  • Atraia os melhores talentos: quando os colaboradores têm uma marca pessoal forte, eles se tornam mais atraentes para outros talentos importantes do setor, que desejam se unir, aprender e ter experiências com elas.
  • Reputação da marca aprimorada: quando os colaboradores são reconhecidos como líderes de pensamento em suas áreas de atuação, isso ajudará a melhorar a reputação geral da marca corporativa.
  • Maior confiança do cliente: quando os colaboradores têm uma marca pessoal forte, eles ajudarão a criar confiança e credibilidade com clientes em potencial.
  • Maior retenção de colaboradores: Investir no desenvolvimento pessoal dos colaboradores e ajudá-los a construir sua marca pessoal pode levar a uma maior satisfação no trabalho e retenção desses colaboradores.


Por fim, a marca pessoal é um aspecto importante do desenvolvimento de carreira que pode beneficiar tanto os colaboradores quanto sua empresa. Ao incentivar e apoiar os colaboradores em seus esforços de marca pessoal, a marca corporativa ajudará a se destacarem em um mercado concorrido e se tornarem embaixadores da marca corporativa.

Então, por que não começar a investir nas marcas pessoais dos seus colaboradores hoje?


Paulo Moreti, especialista em personal branding, publicitário, coach e autor.

Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
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