Já faço meu Marketing Pessoal, por que preciso trabalhar minha Marca Pessoal?

Paulo Moreti

As vezes pode parecer em meus artigos que em alguns momentos sou repetitivo, mas a repetição é um dos princípios fundamentais do aprendizado, quando nos expomos a um novo conceito, ideia ou habilidade pela primeira vez, é normal que nossa compreensão seja limitada. No entanto, quando repetimos a exposição a esse conteúdo, gradualmente começamos a assimilá-lo de forma mais profunda.

Essa ideia é sustentada por pesquisas na área da neurociência. Estudos demonstraram que a repetição ajuda a fortalecer as conexões neurais que são responsáveis pelo armazenamento e recuperação de informações. Quanto mais repetimos uma determinada informação, mais forte fica a conexão neural correspondente. Isso permite que a informação seja armazenada de forma mais duradoura e seja mais facilmente recuperada quando necessária.

Na era digital que vivemos hoje, a marca pessoal tornou-se uma ferramenta essencial para profissionais, empreendedores e candidatos a emprego mostrarem suas habilidades, conhecimentos, valores, diferenciais competitivos e qualidades pessoais para o mundo. A marca pessoal é muito mais do que apenas fazer marketing de si mesmo; estou falando de criar uma identidade única que o diferencie da concorrência. Embora o marketing pessoal auxilia ou melhor, é o caminho de comunicação para a promoção das suas habilidades, produtos ou serviços, trabalhar em sua marca pessoal ajudará a estabelecer uma reputação, construir credibilidade e se tornar um referência em sua área de atuação.

Então, se você é alguém que pensa: "Já faço meu marketing pessoal; por que preciso trabalhar em minha marca pessoal?" Este artigo irá fornecer a você alguns motivos convincentes para investir seu tempo e esforço na construção de sua marca pessoal.

Primeiro vamos entender um pouco sobre o marketing pessoal, lembrando que ele não é a mesma coisa que marca pessoal, ou estratégia de marca pessoal (personal branding) mas ambos devem andar SEMPRE juntos e conectados, para serem eficazes.


O que é Marketing Pessoal?

Antes de mergulharmos na importância da marca pessoal, vamos primeiro entender o que é marketing pessoal. O marketing pessoal é o processo de promover a si mesmo como um produto ou serviço. Envolve a criação de uma imagem de marca, a definição de públicos-alvo, a identificação de propostas de venda exclusivas e o desenvolvimento de estratégias de marketing para atingir clientes em potencial.

O marketing pessoal é importantíssimo para profissionais que tem como foco, o desenvolvimento de suas carreiras, empreendedores que querem promover seus produtos ou serviços e candidatos a emprego que precisam mostrar suas habilidades e qualificações para possíveis empregadores.

O marketing pessoal pode assumir várias formas, incluindo networking, mídia social, email marketing, marketing de conteúdo e publicidade. O objetivo do marketing pessoal é aumentar a visibilidade, construir relacionamentos e gerar leads.

Gosto muito da definição de uma amiga e super profissional da área de consultoria corporativa que diz:


Marketing Pessoal é um processo único, exclusivo, vivo, dinâmico, contínuo de transformação, de uma pessoa, durante sua jornada de vida pessoal e profissional, para tornar suas habilidades visíveis” - Dulce Regina Migliorini


Agora vamos falar um pouco mais sobre marca pessoal e o seu papel.


O que é Marca Pessoal?

A marca pessoal é um conceito mais amplo do que o marketing pessoal. Envolve a criação de uma identidade única que reflete sua personalidade, valores e objetivos. Trata-se de se posicionar como um especialista em seu setor e construir uma reputação como um líder de pensamento.

Estou falando de construir confiança e credibilidade com seu público, criar uma conexão emocional forte com seus seguidores e principalmente estabelecer um relacionamento duradouro baseado na confiança e respeito mútuos.

Uma marca pessoal forte pode abrir novas oportunidades para você, como palestras, aparições na mídia, ofertas de livros e parcerias. Também pode ajudá-lo a construir uma base de fãs leais, o que pode se traduzir em mais vendas e receita a longo prazo.

Porém tudo isso só será possível quando se trabalhando primeiro a gestão desta marca pessoal, o Personal Branding, para que o seu marketing pessoal faça sentido e reflita exatamente sua marca pessoal, para isso, se faz necessário passar por um processo de construção ou realinhamento de marca pessoal, que dará todas as diretrizes para a marca pessoal comunicar quem ela é, o que faz, porque faz, onde faz e qual a necessidade do que faz de forma assertiva


Conceituo o Personal Branding como:

"Processo de desenvolvimento de uma “marca pessoal” para expressar suas habilidades, personalidade e valores, com o objetivo de construir reputação e aumentar a rede de contatos para que o(a) procurem pelo seu conhecimento e expertise." - Paulo Moreti


Mas enfim, por que a Marca Pessoal é Importante?

Agora que temos uma compreensão clara do marketing pessoal e da marca pessoal, vou trazer e alguns motivos pelos quais a marca pessoal é crucial no mundo competitivo de hoje:


Estabelece Credibilidade e Confiança

Uma marca pessoal forte pode estabelecer sua credibilidade e criar confiança com seu público. As pessoas são mais propensas a fazer negócios com alguém em quem confiam e respeitam. Quando você tem uma marca pessoal forte, você se torna uma autoridade confiável em seu setor e é mais provável que as pessoas busquem seus conselhos e conhecimentos.


Diferencia você da concorrência

No mercado lotado de hoje, onde diversos profissionais possuem as mesmas habilidades técnicas ou pelo menos muito similares, é essencial diferenciar-se da concorrência. A marca pessoal ajuda você a se destacar dessa concorrência e mostrar suas qualidades e habilidades únicas, o que irá ajudar no posicionamento como referência e/ou especialista em seu setor.


Cria oportunidades

Essa marca pessoal forte e bem posicionada, pode abrir novas oportunidades como: palestras, aparições na mídia, trabalhos, promoções, parcerias e ofertas de emprego. Quando você desenvolve uma marca pessoal forte, é mais provável que as pessoas o procurem para oportunidades de colaboração e você se torne a pessoa mais procurada em sua área.


Constrói uma base de fãs leal

Como já falei as redes sociais são grandes canais de divulgação de nossas marcas pessoais e construir uma base de fãs/seguidores leais que apoie e defenda você, será de grande valia na construção de sua reputação demarca bem como na possibilidade de oportunidades e vendas de produtos, serviços e oportunidades de crescimento a longo prazo. Se torna mais provável que as pessoas o sigam, se envolvam com seu conteúdo e o recomendem a outras pessoas.


Aumenta seu valor

Essa marca pessoal também pode aumentar seu valor no mercado. Quando você tem uma forte marca, você se torna um especialista procurado e as pessoas estão dispostas a pagar mais por seus serviços ou produtos. Aqui estou falando de valor percebido e não de valor financeiro (preço).


Permite que você controle sua narrativa

Um processo de Personal Branding bem feito por profissionais especialistas no assunto, permite que você controle sua narrativa e molde como os outros o percebem, não de uma forma FAKE, mas embasado e alinhada a todas as suas características pessoais, valores, crenças, objetivos e aspirações.


Em síntese, a marca pessoal é fundamental para o seu sucesso no mundo competitivo de hoje. Embora o marketing pessoal possa ajudá-lo a promover suas habilidades, produtos ou serviços, trabalhar em sua marca pessoal pode ajudá-lo a estabelecer uma reputação.

Mas não se engane! Construir uma marca pessoal consistente leva tempo e esforço, mas vale a pena o investimento. Ao definir a identidade de sua marca, identificar seu público-alvo, desenvolver uma estratégia de conteúdo, construir sua presença online, fazer networking, você estabelecerá uma marca pessoal que o(a) diferencia da concorrência e abre novas possibilidades para você.

Eu posso de assessorar com isso!!!


Fonte: Paulo Moreti – especialista em Personal Branding, publicitário, coach, autor.



Referências:

Bjork, R. A., & Bjork, E. L. (2014). Making things hard on yourself, but in a good way: Creating desirable difficulties to enhance learning. Psychology and the real world: Essays illustrating fundamental contributions to society, 56-64.

 

Brown, P. C., Roediger, H. L., & McDaniel, M. A. (2014). Make it stick. Harvard University Press.

 

Kandel, E. R., Schwartz, J. H., & Jessell, T. M. (2000). Principles of neural science. McGraw-Hill


Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
Por Paulo Moreti 5 de agosto de 2024
Deixa eu te contar uma coisa! Com o advento da pandemia, parece que o mundo andou a passos largos, mas na verdade deu saltos enormes. De um minuto para o outro, o que não era cabível, como trabalhar em casa, se tornou padrão. A tecnologia se tornou imprescindível, e a ferramenta que conectava a todos e, principalmente, fazia a economia continuar respirando. Mas não foi só isso. No cenário empresarial contemporâneo, tivemos um outro impacto até então nunca pensado. Creio que um dos maiores desafios enfrentados por líderes em suas corporações foi o de gerenciar e inspirar uma força de trabalho composta por várias gerações. Com Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z atuando juntos, os líderes precisaram se desenvolver e, eu diria, precisaram desenvolver uma marca pessoal forte e adaptável para engajar e motivar suas equipes de maneira eficaz. Meu intuito hoje é explorar a interseção entre a marca pessoal do líder, o mercado no qual está inserido e as estratégias para liderar e inspirar essas gerações distintas, garantindo resultados positivos para a empresa. Vamos entender o mercado no qual estamos inseridos. Este lugar dinâmico, algumas vezes caótico, porém necessário, está em constante evolução, moldado por avanços tecnológicos, mudanças demográficas e expectativas variadas dos empregados. A coexistência de quatro gerações no local de trabalho é um reflexo dessas mudanças, trazendo uma diversidade de habilidades, experiências e perspectivas. Vamos entender melhor as características dessas gerações: · Baby Boomers (1946-1964): Tendem a valorizar a estabilidade no emprego e a lealdade à empresa. Preferem comunicações mais formais e valorizam o reconhecimento de sua experiência e contribuição. · Geração X (1965-1980): Valorizam a independência e a flexibilidade no trabalho. São céticos em relação à autoridade e preferem líderes que sejam acessíveis e transparentes. · Millennials (1981-1996): Procuram propósito e significado em seu trabalho. Valorizam a colaboração, o feedback constante e as oportunidades de crescimento. São nativos digitais e esperam que a tecnologia faça parte do seu ambiente de trabalho. · Geração Z (nascidos após 1997): Cresceram com a internet e as redes sociais. Valorizam a autenticidade, a inovação e a diversidade. Buscam ambientes de trabalho inclusivos e dinâmicos, onde possam desenvolver suas habilidades rapidamente. (fonte: https://www.hays.com.br/insights-de-mercado/artigo/como-gerenciar-equipe-multigeracional ) Ou seja, um trabalho muito simples para o líder reger esta orquestra onde cada um “toca seu instrumento” baseado em sua forma de enxergar a partitura. Porém, é aqui que um líder com uma boa marca pessoal desenvolvida saberá fazer com que todos leiam a mesma partitura e que o resultado seja harmônico. Claro que a realidade não é tão simples como ensaiar uma banda, mas creio que você pegou a essência... Trouxe essa ideia para mostrar a importância da marca pessoal do líder e deixar claro que essa marca pessoal, quando bem posicionada, se torna essencial para navegar no mercado no qual estamos inseridos e influenciar positivamente uma equipe multigeracional. Ela é construída com base em autenticidade, que para mim é a pedra fundamental do processo, juntamente com o autoconhecimento, valores claros, habilidades de comunicação e uma presença consistente e inspiradora. Você deve estar se perguntando: “Mas na prática, como posso desenvolver minha marca pessoal e aplicá-la para liderar e motivar essas gerações?” Vamos ver alguns pontos, seus impactos e estratégias para que você, mesmo sem um processo estruturado de personal branding, possa começar a analisar e praticar. Autenticidade e integridade Impacto: Os líderes que são genuínos e transparentes conquistam a confiança de suas equipes. Demonstrar integridade, ser fiel aos seus valores e estar disposto a admitir erros são atitudes que ressoam positivamente com todas as gerações. Estratégia: Compartilhar experiências pessoais e profissionais, ser transparente sobre decisões e manter uma comunicação aberta e honesta. Comunicação eficaz e adaptável Impacto: A comunicação é fundamental para liderar com sucesso uma equipe multigeracional. Cada geração tem suas preferências de comunicação e um líder eficaz deve ser capaz de adaptar seu estilo para atender a essas necessidades variadas. Estratégia: Utilizar uma abordagem multimodal, incluindo reuniões presenciais, e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais corporativas, para garantir que todos estejam informados e envolvidos. Visão e propósito claro Impacto: Um líder deve ser capaz de articular uma visão clara e inspiradora que ressoe com todas as gerações. Um propósito comum une o time, independentemente das diferenças de idade ou experiência. Estratégia: Definir e comunicar a visão e missão da empresa de maneira que todos possam entender e se identificar. Envolver a equipe na definição de metas e objetivos para garantir um senso de propriedade e compromisso é imprescindível. Flexibilidade e adaptabilidade Impacto: A flexibilidade é crucial no mercado no qual estamos inseridos. Os líderes devem estar preparados para adaptar-se rapidamente às mudanças e oferecer soluções flexíveis para suas equipes. Estratégia: Implementar políticas de trabalho flexíveis, como horários de trabalho ajustáveis, opções de trabalho remoto ou híbrido quando possível, e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo. Desenvolvimento e mentoria Impacto: O desenvolvimento contínuo é valorizado por todas as gerações, embora de maneiras diferentes. Os líderes devem promover uma cultura de aprendizado e crescimento, oferecendo oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Estratégia: Estabelecer programas de mentoria, oferecer treinamentos regulares, ajudá-los com o desenvolvimento estratégico de suas marcas pessoais, além da possibilidade de criar caminhos claros para o desenvolvimento de carreira dentro da empresa. Diversidade e inclusão Impacto: A diversidade geracional é apenas uma faceta da diversidade no local de trabalho. Promover um ambiente inclusivo onde todas as vozes são ouvidas e respeitadas é fundamental para o sucesso organizacional. Estratégia: Implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a inclusão. Criar grupos de afinidade e realizar workshops de sensibilização para fomentar a compreensão e a colaboração entre gerações. Por fim, estamos falando de gerir 4 gerações de algo não tão simples, porém factível de se fazer, uma vez que esse líder tenha um posicionamento muito claro de sua marca pessoal, como já falei acima. A marca pessoal do líder é uma ferramenta poderosa no mercado no qual está inserido, especialmente quando se trata de liderar uma equipe multigeracional. Quando se é autêntico, adapta-se a comunicação, articula-se uma visão clara, é-se flexível, há desenvolvimento contínuo e valoriza-se a diversidade, os líderes podem inspirar e motivar suas equipes a alcançarem resultados extraordinários. Tenha sempre em mente que o sucesso organizacional depende da capacidade do líder de harmonizar essas diferenças geracionais e criar um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo. Com esta “partitura”, não tem como um tocar rock e outro bolero; todos estarão no mesmo ritmo, na mesma frequência, porque há uma marca forte regendo esta junção de gerações. Bóra trabalhar essas equipes multigeracionais!
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